O homem, que não teve o nome revelado para a imprensa, se
apresentou na delegacia para prestar depoimento sobre o assalto que também sofreu
na segunda-feira, praticado pelo mesmo individuo.
Ele também foi vítima do menor que, após pedir para parar as
margens da BR 104 na altura do Km 21, próximo a Pão de Açúcar, anunciou um
assalto e efetuou alguns disparos de arma de fogo contra o seu veículo chegando
a atingir uma passageira no pescoço.
O condutor conseguiu se evadir com o veículo que foi
atingido por outros disparos na lateral.
A passageira atingida.
Eu sai da casa de mamãe que mora em Toritama e peguei um Toyota de
passageiros.
O rapaz (assaltante), já estava no carro na parte de trás,
seguimos viagem e mais adiante ele pediu parada como se fosse um passageiro
normal, as cortinas das portas do Toyota estavam fechadas, pois estava muito
frio.
O rapaz pediu para abrir as cortinas e foi logo apontando a arma na
direção dos passageiros da frente e do motorista, nesse momento anunciou o
assalto, pedindo as bolsas de todos, foi quando ele efetuou o primeiro disparo.
Sem paciência, ele pegou algumas bolsas, e eu tirei a minha, para entregar e
ele não pegou, então quando eu estirei o outro braço para pegar a outra bolsa
ele gritou, "vamos, passem as bolsas, vocês estão escondendo as
bolsas", ele já tinha percebido que vinham alguns turistas para a feira e
se afastou um pouco, mais ou mesmos um metro de distância do carro e disparou o
segundo tiro já indo embora, foi quando me atingiu no pescoço. todos se
desesperaram e pediram para o motorista acelerar, ao mesmo tempo o rapaz
disparou o terceiro tiro... eu falei, levei um tiro no pescoço, todos muito
nervosos e algumas pessoa choravam, e, tentando me socorrer.
O motorista seguiu
com destino à Santa Cruz e parou no Posto Policial para que os policiais
pudessem me levar mais rápido para o hospital, porém, não tinha ninguém.
seguimos em frente até o Hospital Municipal.
Todos me ajudaram, o motorista me
levou nos braços para o atendimento e alguns passageiros ficaram comigo até
meus parentes chegarem.
No hospital fui atendida de imediato, o doutor falou
que foi Deus quem me livrou, devido ao ferimento fui transferida para o
Hospital Regional do Agreste em Caruaru, e lá fiz os enxames.
No raio x, foi
constatado o tamanho do milagre pois a bala não foi de raspão, ela estava
alojada em meu pescoço.
O doutor pediu uma tomografia que foi feita no Hospital
Santa Efigênia. Voltando ao Regional, fiz uma endoscopia. Com todos os enxames
em mãos, o doutor chegou a conclusão que era melhor deixar a bala onde ela
estáva, pois seria muito perigoso fazer o procedimento cirúrgico.
No momento estou falando e
me movimentando "NORMALMENTE". O médico disse que existe mais perigo
em fazer uma cirurgia do que deixar o projétil no corpo, agora é dá um tempo e
esperar o corpo projeta-la para fora.
Estou bem, estou com minha família graças
a Deus.
Fonte: Blog Mural do Leno.
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