Merenda de qualidade?
Aconteceu na manhã desta sexta-feira (14) mais uma reunião do Sindicato dos Professores de Santa Cruz do Capibaribe, que ocorreu na Câmara de Vereadores, diversos assuntos foram tratados, entre eles, a qualidade da merenda nas escolas, que foi um dos pontos polêmicos levantado pela categoria.
Segundo Elieudes Bezerra, presidente do Conselho de Alimentação Escolar, relatou que existem problemas em relação à qualidade das merendas que estão sendo oferecidas nas instituições e abordou que constantemente está ocorrendo um improviso no cardápio.
“Estão improvisando e então não se consegue cumprir um cardápio, o município tem um cardápio simples e mesmo nessa simplicidade, as escolas têm dificuldades de cumpri-las, por exemplo, não chega fruta toda semana, as carnes que fazem as preparações não chegam a tempo, então quando não tem as carnes vão improvisando. Muitas vezes no preparo, estão sendo oferecido cuscuz com leite, onde no cardápio a gente não tem apenas o cuscuz com leite, era para servir cuscuz com leite e charque ou mesmo cuscuz com leite com carne, outro exemplo é a macarronada, que vem sempre macarrão com salsicha e aí a gente vê que a salsicha é pouca e, isso é uma tentativa de economizar, de tá segurando e assim não consegue que a merenda seja de qualidade” – frisou.
Elieudes foi questionada sobre um possível corte de custo por parte do poder público e citou que o Sindicato não está tendo acesso aos acompanhamentos dos pedidos das merendas que estão sendo feitos.
“Eles dizem que é divida com a empresa e quando perguntamos ‘quanto é que deve’?, eles não respondem quanto é essa divida, não temos o acompanhamento dos pedidos que são feitos para sabermos quanto por mês é pedido e quanto por mês tem chegado e, até hoje a gente não está tendo acesso a esses documentos, já solicitamos e estamos no aguardo e em uma reunião com o prefeito, ele prometeu que iria repassar essa documentação. O prefeito coloca que a problemática é essa, que deve e que o dinheiro não dá. Eu e Luciene Cordeiro fomos até a Central e quando chegamos lá, os freezers estavam nos cadeados e assim não é a maneira de se resolver o problema” – pontuou.
Elieudes declarou que a distribuição da merenda nas instituições, não está sendo feita de acordo com o total de alunos.
“Não está sendo feita a distribuição em cima de números de alunos, por exemplo, uma escola que tem 500 alunos e outra que tem 800 está recebendo o mesmo número de alimento, então quem tem 800 vai passar uma dificuldade maior pra servir” – citou.
Elieudes concluiu que o Governo Federal está realizando fielmente o repasse de 70% para os alimentos e que a prefeitura deveria repassar os 30%.
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